domingo, 29 de maio de 2011
Canção em campo vasto
Deixa-me amar-te com ternura, tanto que nossas solidões se unam e cada um falando em sua margem possa escutar o próprio canto.
Deixa-me amar-te com loucura, ambos cavalgando mares impossíveis em frágeis barcos e insuficientes velas pois disso se fará a nossa voz.
Deixa-me amar-te sem receio, pois a solidão é um campo muito vasto que não se deve atravessar a sós.
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- Claudia Mei
- É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo. Clarice Lispector
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