terça-feira, 26 de março de 2013

Abraços

 
"Mas o melhor do abraço não é a ideia dos braços facilitarem o encontro dos corpos. O melhor do abraço é a sutileza dele. A mística dele. A poesia. O segredo de literalmente aproximar um coração do outro para conversarem no silêncio que dá descanso à palavra. O silêncio onde tudo é dito sem que nenhuma letra precise se juntar à outra. O melhor do abraço é o charme de fazer com que a eternidade caiba em segundos. A mágica de possibilitar que duas pessoas visitem o céu no mesmo instante. "

 Ana Jácomo.

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quinta-feira, 14 de março de 2013

Deixe a vida fluir



Quando sorrimos, levamos a alguém bem próximo, ou até distante, a certeza de que, por pior que seja o momento, o futuro nos espera. 

Quando choramos, mostramos que somos frágeis e sensíveis e que precisamos, mais do que nunca, de consolo e palavras de carinho.

Quando amamos, nos sentimos felizes por ter encontrado a pessoa que julgamos ser a nossa metade, onde sentimentos e desejos se completam de tal forma que nos transformamos numa só pessoa.

Por isso, deixe a vida fluir normalmente. Sorria, chore, ame, sofra e lembre-se, sempre, que a cada amanhecer renascemos.

Desconheço a autoria.

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quarta-feira, 13 de março de 2013

Pessoas são presentes



Pessoas são presentes! Algumas chegam com a embalagem bonita, outras em embalagem comum. Existem ainda aquelas que chegam com a embalagem machucada, às quais, às vezes, não damos o menor valor. Existem aquelas que chegam registradas: são presentes valiosos, pois não se pode perdê-los no caminho.

Porém, isso tudo é superficial: o presente não é a embalagem, mas o conteúdo. É com ele que aprendemos, crescemos. É ele que nós compartilhamos com os outros.

Você, eu e outras tantas pessoas, todos somos presentes umas para as outras. É no afrouxar dos nós que nos desembrulhamos pouco a pouco e vamos revelando o imenso presente: nós mesmos.

Você já presenteou alguém hoje?

Desconheço a autoria.

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segunda-feira, 11 de março de 2013

Nada pode impedir você de ser feliz!



Se a felicidade já foi possível para você um dia, então, ser feliz agora também o é. Se a felicidade vai ser possível no futuro, também é possível ser feliz agora. Seja feliz com a pessoa que você é hoje.

Não, você ainda não é quem gostaria de ser. Mesmo assim, você tem todas as chances de se tornar a pessoa que quer ser. Você gostaria de perder a aventura de alcançar todo seu potencial? Claro que não!

Seja feliz por ter ainda muito a conquistar, pois é nesse processo que se experimenta a riqueza da vida. Se você ainda não tem certeza de qual caminho sua vida deve seguir, fique feliz por ter tantas possibilidades e divirta-se explorando-as. 

Se você está cheio de problemas e responsabilidades, fique feliz por ter a possibilidade de fazer diferente e fortaleça-se ultrapassando os obstáculos.

Nada pode impedir você de ser feliz. Ninguém pode afastar você da felicidade a não ser você mesmo. Seja feliz agora mesmo, porque você tem todos os motivos para isso.

Desconheço a autoria.

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quinta-feira, 7 de março de 2013

Fita métrica do amor


Como se mede uma pessoa? Os tamanhos variam conforme o grau de envolvimento. Ela é enorme para você quando fala do que leu e viveu, quando trata você com carinho e respeito, quando olha nos olhos e sorri destravada.

É pequena para você quando só pensa em si mesma, quando se comporta de uma maneira pouco gentil, quando fracassa justamente no momento em que teria que demonstrar o que há de mais importante entre duas pessoas: a amizade.

Uma pessoa é gigante para você quando se interessa pela sua vida, quando busca alternativas para o seu crescimento, quando sonha junto. É pequena quando desvia do assunto.

Uma pessoa é grande quando perdoa, quando compreende, quando se coloca no lugar do outro, quando age não de acordo com o que esperam dela, mas de acordo com o que espera de si mesma. Uma pessoa é pequena quando se deixa reger por comportamentos clichês.

Uma mesma pessoa pode aparentar grandeza ou miudeza dentro de um relacionamento, pode crescer ou decrescer num espaço de poucas semanas: será que ela que mudou ou será que o amor é traiçoeiro nas suas medições?

Uma decepção pode diminuir o tamanho de um amor que parecia ser grande. Uma ausência pode aumentar o tamanho de um amor que parecia ser ínfimo.

É difícil conviver com esta elasticidade: as pessoas se agigantam e se encolhem aos nossos olhos. Nosso julgamento é feito não através de centímetros e metros, e sim de ações e reações, de expectativas e frustrações. Uma pessoa é única ao estender a mão e, ao recolhê-la inesperadamente, se torna mais uma.

O egoísmo unifica os insignificantes.

Não é a altura, nem o peso, nem os músculos que tornam uma pessoa grande. É a sua sensibilidade sem tamanho.

Martha Medeiros.

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quarta-feira, 6 de março de 2013

Grandeza


Deixe que haja generosidade em seu coração. Não pense duas vezes antes de fazer o bem, pois todo o bem que você fizer, receberá retorno em seu benefício!

Seja simples. Ser simples não significa ser comum, mas ser limpo internamente. Sendo assim, nada faltará em você.

Não há necessidade de show pois a grandeza vem das suas virtudes, interações e pensamentos.

A sutileza é não tornar-se pesado a ninguém, por razão alguma. Se alguém se torna pesado, mostra que não possui grandeza.

Dadi Janki.

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terça-feira, 5 de março de 2013

Sonhe...


Sonhe com aquilo que você quer ser, porque você possui apenas uma vida e nela só se tem uma chance de fazer aquilo que quer.

Tenha felicidade bastante para fazê-la doce. Dificuldades para fazê-la forte. Tristeza para fazê-la humana. E esperança suficiente para fazê-la feliz. 

As pessoas mais felizes não tem as melhores coisas. Elas sabem fazer o melhor das oportunidades que aparecem em seus caminhos.

A felicidade aparece para aqueles que choram. Para aqueles que se machucam. Para aqueles que buscam e tentam sempre. E para aqueles que reconhecem a importância das pessoas que passaram por suas vidas.

Clarice Lispector.

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segunda-feira, 4 de março de 2013

Pássaros, árvores...


Há momentos na vida em que somos pássaros. Queremos voar, mas nossas asas são curtas e não nos permitem chegar além do horizonte. O que podemos está sempre aquém do que desejamos...

Há momentos na vida em que temos longas asas. Podemos alçar extensos vôos, mas nossos limites são determinados pelo peso das bagagens que a vida nos dá. São malas que atendem por diversos nomes: bom senso, juízo, medo. 

Há os que se livram de seu peso e conseguem voar muito alto. Alguns atingem destinos fantásticos; muitos conhecem o sabor do desastre.

Mas há momentos na vida em que deixamos de voar. É quando nos tornamos árvores, quando nos percebemos enraizados à terra, presos no espaço e no tempo. Não nos damos conta desta mudança, que nos tira as asas e nos empresta galhos e ramos. Apenas descobrimos que somos assim.

Mas quando deixamos de procurar a luz, ou desistimos de cavar em busca de energia, paramos de crescer. Mas não há árvores assim.As árvores perseguem seu destino, que é crescer e se alimentar. Assim como há pássaros que só buscam voar.

Saber o momento do vôo ou o instante de se enraizar é a grande sabedoria humana. Saber viver intensamente o momento de polinizar as flores, ou o momento de deixar ao vento e a chuva que espalhem nossas sementes, eis o destino da vida.

Se você é pássaro, voe em busca de seu sonho. Se você se descobriu árvore, cresça o mais alto que puder e deixe a terra cuidar de suas sementes.

Desconheço a autoria.
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sexta-feira, 1 de março de 2013

Reciclagem de vida


Não sei se a vida se recicla. Não, talvez não. Mesmo se após um tempo de reflexão decidimos mudar nossa vida, seremos sempre nós mesmos no fim. Mudados, mas nós. Com todas as marcas e cicatrizes para que não nos esqueçamos do que fomos.

Sabemos que jamais poderemos recolar os pedaços das coisas vividas e construir novas. Colchas de retalhos são muito bonitas, mas não passam de colchas de retalhos. Remenda-se panos, recola-se papel ou vidro, mas não se remenda vidas, não se recola momentos passados, coisas que deixamos pra trás. 

Recomeçar? Sim. Recomeçar é possível, mesmo (e felizmente!) se já não somos os mesmos. Aprendemos à custa de dor, mas aprendemos. Não cometeremos duas vezes os mesmos erros, não beberemos a mesma água.

Durante anos vivemos como se não tivéssemos outras alternativas. A vida é assim, é o destino. Mas nosso destino, nós fazemos. Nossas prioridades, escolhemos e aprendemos a viver com elas. E só depois, mais tarde, é que nos questionamos sobre o fundamento das nossas escolhas. 

Há pessoas que acham que é tarde demais para mudar e continuam na mesma linha, mesmo se conscientes de que talvez esse não tenha sido o melhor caminho. Homens e mulheres que se mataram a vida toda para ganhar dinheiro terminam, muitas vezes, a vida sozinhos, cheios de dinheiro, vazios de amor.

E felizes há aqueles que descobrem que ainda é tempo para fazer alguma coisa. E que podem redefinir as próprias prioridades e assumi-las. Vai doer, mas vai valer a pena, porque, no fim das contas, vamos ter a consciência tranquila de que tentamos. 

Um dos piores sentimentos que existem é o de não poder recapturar um momento que gostaríamos que tivesse sido diferente. O eu de hoje não teria feito isso ou aquilo, mas o que eu era ontem não sabia o que sei agora. Se soubesse, teria cometido menos erros. Mas temos um Deus tão bom e tão grande que Ele está sempre nos oferecendo a opotunidade de nos redimir e fazer novas escolhas. 

E agora? Agora sabemos. Não vamos pegar atalhos. Eles podem ser atraentes, mas nos impedirão talvez de aproveitar as belezas da jornada. O caminho da vida é bonito, apesar de ser mais difícil para uns que para outros. Mas é bonito se sabemos tirar o máximo do que é bom. Noites escuras podem nos fazer ver mais claramente as estrelas. Só veremos o nascer do sol se acordarmos cedo. Coisas simples que a natureza nos ensina. 

Reciclagem de vida? Talvez sim. Talvez sejamos, no fim das contas, uma colcha de retalhos da vida. Mas que sejamos então uma bela colcha nova enfeitando um quarto, um coração, talvez mesmo muitos corações e muitas vidas, a começar por nós mesmos.

Letícia Thompson. 

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É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo. Clarice Lispector
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