segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Perdas
Primeiro: não queremos perder!
É lógico não querer perder. Não deveríamos ter de perder nada: nem saúde, nem afetos, nem pessoas amadas. Mas a realidade é outra: experimentamos uma constante alternância de ganhos e perdas.
Segundo: perder dói mesmo!
Não há como não sofrer. É tolice dizer não sofra, não chore. A dor é importante. O luto também.
Terceiro: precisamos de recursos internos para enfrentar a tragédia e a dor.
A força decisiva terá que vir de nós, de onde foi depositada a nossa bagagem. Lidar com a perda vai depender do que encontrarmos ali.
A tragédia faz emergir forças inimagináveis em algumas pessoas. Por mais devorador que seja, o mesmo sofrimento que derruba faz voltar a crescer.
Quando é hora de sofrer não temos de pedir licença para sentir e esgotar a dor. O luto é necessário, ou a dor ficará soterrada, seu fogo queimando nossas últimas reservas de vitalidade e fechando todas as saídas.
Aprendi que a melhor homenagem que posso fazer a quem se foi é viver como ela gostaria que eu vivesse: bem, integralmente, saudavelmente, com alegrias possíveis e projetos até impossíveis!
Lya Luft.
É lógico não querer perder. Não deveríamos ter de perder nada: nem saúde, nem afetos, nem pessoas amadas. Mas a realidade é outra: experimentamos uma constante alternância de ganhos e perdas.
Segundo: perder dói mesmo!
Não há como não sofrer. É tolice dizer não sofra, não chore. A dor é importante. O luto também.
Terceiro: precisamos de recursos internos para enfrentar a tragédia e a dor.
A força decisiva terá que vir de nós, de onde foi depositada a nossa bagagem. Lidar com a perda vai depender do que encontrarmos ali.
A tragédia faz emergir forças inimagináveis em algumas pessoas. Por mais devorador que seja, o mesmo sofrimento que derruba faz voltar a crescer.
Quando é hora de sofrer não temos de pedir licença para sentir e esgotar a dor. O luto é necessário, ou a dor ficará soterrada, seu fogo queimando nossas últimas reservas de vitalidade e fechando todas as saídas.
Aprendi que a melhor homenagem que posso fazer a quem se foi é viver como ela gostaria que eu vivesse: bem, integralmente, saudavelmente, com alegrias possíveis e projetos até impossíveis!
Lya Luft.
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- Claudia Mei
- É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo. Clarice Lispector
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