sexta-feira, 15 de junho de 2012
Doce maturidade
Sei que estou madura não pelos fios de cabelos brancos que insistem em se multiplicar e nem pelas oportunidades que deixei passar esperando que melhores viessem, mas porque hoje crio as oportunidades que desejo vivenciar.
Reconheço a maturidade não pelos sonhos que morreram, mas pelos sonhos que insistem em brotar de minha alma e que hoje os faço acontecer à minha medida e possibilidade.
Mas, se ainda assim, o sonho não acontecer ou não der certo, não fico remoendo, me culpando pelo fracasso ou esperando que alguém o realize por mim.
Simplesmente, não perco tempo. Aprendo com meus erros, sigo em frente, sabendo que o tempo de recomeçar já está acontecendo.
Essa é uma das vantagens que o tempo nós dá: aprendemos que o melhor tempo da nossa vida não foi o tempo que passou e nem o tempo que virá – esse tempo é tempo de ilusão, uma maneira de evitarmos a vida que flui naturalmente em nós.
Aprendemos que as perdas, na verdade, nunca foram perdas, mas sim, ganhos – oportunidades de nos livrarmos da falsa auto-imagem que construímos para nos sentirmos aceitos e amados.
Quando amadurecemos, compreendemos que não importa se nos sentimos ou não amados o suficiente e se não amamos o quanto poderíamos ter amado... o importante mesmo é como amaremos daqui pra frente!
A maturidade não se faz pelas marcas que o tempo deixa em nossa pele, mas pela sensibilidade que sentimos quando alguém nos toca e com a doçura com que tocamos alguém, com a doçura com que tocamos a vida!
Entendemos definitivamente que o amor, a alegria, a paz, são sentimentos que brotam de dentro para fora e não de fora pra dentro.
Aprendemos, ainda, um novo conceito de felicidade, mais consistente e real.
Valorizamos a simplicidade da vida, os pequenos gestos, coisas que a pressa da juventude não nos permitia apreciar.
Compreendemos, de uma vez por todas, que ser feliz não é uma questão de idade,
mas sim, uma questão de escolha, de decisão mesmo!
Cintia Jubé.
.
Marcadores:
pensamentos e reflexões
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Sobre mim
- Claudia Mei
- É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo. Clarice Lispector
Arquivos do blog
-
▼
2012
(273)
-
▼
junho
(24)
- Eu sou aquela mulher
- Cada tempo tem seu tempo
- O bem maior
- Espelho
- Isso se chama amor!
- Assim vejo a vida
- Viver como as flores
- Cuide do seu pensamento
- Reflexões para a vida
- Corações distantes
- I Won't Give Up
- Doce maturidade
- Receita de beleza
- Com o tempo
- Definindo o indefinível
- Amor e posse
- Flores
- Ressurgir
- Querer bem
- Os três amores
- Feliz por nada
- Perseverança
- Dust in the wind
- Tempo de sol
-
▼
junho
(24)
Marcadores
- divagações (1)
- apresentação (1)
- crônicas (5)
- divagações (91)
- diversão (3)
- fábulas (3)
- letras mágicas (8)
- meditação (38)
- metáforas (5)
- músicas e poesias (115)
- palavras mágicas (97)
- pensamentos e reflexões (370)
Adoro ler
Seguidores
Sitemeter
Visualizações de páginas
Tecnologia do Blogger.
1 comentários:
Maravilhosa crônica, parabéns Cintia Jubé, ótimo domingo.
Postar um comentário