terça-feira, 12 de junho de 2012
Definindo o indefinível
Não me venha falar de razão, não me cobre lógica, não me peça coerência. Eu sou pura emoção. Tenho razões e motivações próprias.
Sou movido pelas paixões. Essa é minha religião e minha ciência.
Não meça meus sentimentos, nem tente compará-los a nada, pois deles sei eu. Eu e meus fantasmas, eu e meus medos, eu e minha alma.
Sua incerteza me fere, mas não me mata. Suas dúvidas me açoitam, mas não deixam cicatrizes.
Não me fale de nuvens: eu sou o sol e a lua.
Não me conte as poças: eu sou o mar, profundo, intenso, passional!
Não exija prazos e datas: eu sou eterno e atemporal.
Não imponha condições: eu sou absolutamente incondicional!
Não espere explicações: não as tenho, pois eu apenas aconteço, sem hora, local ou ordem.
Vivo em cada molécula, sou o Todo e sou Único.
Você não me vê, mas me sente. Estou tanto na sua solidão, quanto no seu sorriso.
Vive-se por mim, morre-se por mim, sobrevive-se sem mim...
Eu sou o começo, o fim e todo o meio...
Sou seu objetivo, sua razão que a razão ignora e desconhece.
Tenho milhões de definições, todas certas, todas imperfeitas, todas lógicas, apenas em motivações pessoais.
Todas corretas... todas erradas!
Sou tudo e, sem mim, tudo é nada.
Sou amanhecer, sou fênix, renasço das cinzas, sei quando tenho que morrer, sei que sempre irei renascer... sempre protagonista, nunca a história!
Mudo de cenário, mas não de roteiro.
Sou música: ecoo, reverbero, sacudo...
Sou fogo: queimo, destruo, incinero...
Sou água: afogo, inundo, invado...
Sou tempo: sem medidas, sem marcações...
Sou clima: proporciono a minha fase...
Sou vento: arrasto, balanço, carrego...
Sou furacão: destruo, devasto, arraso...
Mas também sou tijolo: construo e recomeço ...
Sou cada estação, no seu apogeu e glória.
Sou seu problema e sua solução.
Sou seu veneno e seu antídoto.
Sou sua memória e seu esquecimento.
Eu sou seu reino, seu altar e seu trono...
Sou sua prisão, seu abandono e sua liberdade...
Sua luz, sua escuridão... e seu desejo de ambas!
Velo seu sono...
Chamam-me de amor!
Desconheço a autoria.
Não me fale de nuvens: eu sou o sol e a lua.
Não me conte as poças: eu sou o mar, profundo, intenso, passional!
Não exija prazos e datas: eu sou eterno e atemporal.
Não imponha condições: eu sou absolutamente incondicional!
Não espere explicações: não as tenho, pois eu apenas aconteço, sem hora, local ou ordem.
Vivo em cada molécula, sou o Todo e sou Único.
Você não me vê, mas me sente. Estou tanto na sua solidão, quanto no seu sorriso.
Vive-se por mim, morre-se por mim, sobrevive-se sem mim...
Eu sou o começo, o fim e todo o meio...
Sou seu objetivo, sua razão que a razão ignora e desconhece.
Tenho milhões de definições, todas certas, todas imperfeitas, todas lógicas, apenas em motivações pessoais.
Todas corretas... todas erradas!
Sou tudo e, sem mim, tudo é nada.
Sou amanhecer, sou fênix, renasço das cinzas, sei quando tenho que morrer, sei que sempre irei renascer... sempre protagonista, nunca a história!
Mudo de cenário, mas não de roteiro.
Sou música: ecoo, reverbero, sacudo...
Sou fogo: queimo, destruo, incinero...
Sou água: afogo, inundo, invado...
Sou tempo: sem medidas, sem marcações...
Sou clima: proporciono a minha fase...
Sou vento: arrasto, balanço, carrego...
Sou furacão: destruo, devasto, arraso...
Mas também sou tijolo: construo e recomeço ...
Sou cada estação, no seu apogeu e glória.
Sou seu problema e sua solução.
Sou seu veneno e seu antídoto.
Sou sua memória e seu esquecimento.
Eu sou seu reino, seu altar e seu trono...
Sou sua prisão, seu abandono e sua liberdade...
Sua luz, sua escuridão... e seu desejo de ambas!
Velo seu sono...
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Desconheço a autoria.
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- Claudia Mei
- É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo. Clarice Lispector
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