domingo, 15 de agosto de 2010

Poeminha amoroso

Este é um poema de amor
tão meigo, tão terno, tão teu...
É uma oferenda aos teus momentos
de luta e de brisa e de céu...


E eu,
quero te servir a poesia
numa concha azul do mar
ou numa cesta de flores do campo.



Talvez tu possas entender o meu amor.
Mas se isso não acontecer,
não importa.

Já está declarado e estampado
nas linhas e entrelinhas
deste pequeno poema,

o verso;
o tão famoso e inesperado verso que
te deixará pasmo, surpreso, perplexo...
eu te amo, perdoa-me, eu te amo...

Cora Coralina

1 comentários:

Joemir Rosa disse...

Um poema nunca consegue compreender, dentro de si, a dimensão de um grande amor ...
Só quem o vive pode dimensionar o tempo que dedicamos, mesmo que em pensamento, ao ser amado ...
Vinte e quatro horas é um período muito curto pra se viver um grande amor ... o tamanho de um coração apaixonado é muito maior!

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Claudia Mei
É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo. Clarice Lispector
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