terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Segredos do mar


Quando chega o verão, os humanos sentem-se atraídos pelo mar.

Multidões reúnem-se nas praias de todo o mundo em busca de um contato com as ondas do mar que lhes dão prazer e descanso.

No entanto, a presença do ser humano deixa o seu rasto fatal nas areias da praia. Milhões de sacos e plásticos de todo o tipo são largados na costa e o vento e as marés encarregam-se de os arrastar para o mar.

Sabia que um simples saco plástico pode navegar várias dezenas de anos sem se degradar?

O pior é que as tartarugas marinhas os confundem com medusas e alforrecas e comem-nos, afogando-se na tentativa de as engolir. Milhares de golfinhos também se confundem e morrem afogados.

Eles não têm capacidade para reconhecer os lixos dos humanos, confundem-se, simplesmente, até porque, para eles, "tudo o que flutua no mar se come".

Sabia que a tampa plástica de uma garrafa, de maior consistência do que o saco plástico, pode permanecer inalterada navegando nas águas do mar por mais de um século?

O Dr. James Ludwing, estudioso da vida do albatroz na ilha de Midway, no Pacífico, a muitas milhas dos centros povoados, fez uma descoberta espantosa.

Quando começou a recolher o conteúdo do estômago de oito filhotes de albatrozes mortos, encontrou 42 tampinhas plásticas de garrafa, 18 isqueiros e outros restos flutuantes que, na sua maioria, eram pequenos pedaços de plástico.

Esses filhotes tinham sido alimentados pelos seus pais que não tinham conseguido fazer a distinção dos desperdícios no momento de escolher o alimento.

Na próxima vez que você for à praia, talvez encontre na areia o lixo que outra pessoa ali deixou.

Não foi lixo deixado por você, porém, é TUA PRAIA, é o TEU MAR, é o TEU MUNDO e deves fazer algo por eles.

Muitos pais jogam com seus filhos o jogo de: "Vamos ver quem consegue juntar a maior quantidade de plásticos?" como forma de uma inesquecível lição de ecologia.

Outros, em silêncio, recolhem um plástico abandonado e levam-no para casa, para o local certo desse lixo. Você vai vê-los passar, sorridentes, sabendo que salvaram um golfinho.

"Não se pode defender o que não se ama e não se pode amar o que não se conhece."

Custa tão pouco, pelo muito que a Natureza nos dá. A Natureza somos nós, e nós dependemos da Natureza.

Pense nisso e aja!

Instituto PURA - Porto Alegre - RS



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Claudia Mei
É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo. Clarice Lispector
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