quinta-feira, 28 de abril de 2011
A paz
Certa vez houve um concurso de pintura e o primeiro lugar seria dado ao quadro que melhor representasse a paz.
Ficaram, dentre muitos, três finalistas igualmente empatados.
O primeiro retratava uma imensa pastagem com lindas flores e borboletas que bailavam no ar acariciadas por uma brisa suave. O segundo mostrava pássaros a voar sob nuvens brancas como a neve em meio ao azul anil do céu. O terceiro mostrava um grande rochedo sendo açoitado pela violência das ondas do mar em meio a uma tempestade estrondosa e cheia de relâmpagos.
Para surpresa e espanto dos finalistas, o escolhido foi o terceiro quadro, o que retratava a violência das ondas contra o rochedo.
Indignados, os dois pintores que não foram escolhidos questionaram o juiz que deu o voto de desempate:
- "Como este quadro tão violento pode representar a paz, Sr. Juiz?"
E o juiz, com uma serenidade muito grande no olhar, disse:
- "Vocês repararam que, em meio à violência das ondas e da tempestade, há, numa das fendas do rochedo, um passarinho com seus filhotes dormindo tranquilamente?"
E os pintores, sem entender, responderam:
- "Sim, mas... "
E antes que eles concluíssem a frase, o juiz ponderou:
- "Caros amigos, a verdadeira paz é aquela que, mesmo nos momentos mais difíceis, nos permite repousar tranquilos".
Talvez muitas pessoas não consigam entender como pode reinar a paz em meio à tempestade, mas não é tão difícil de entender.
Considerando que a paz é um estado de espírito, podemos concluir que, se a consciência estiver tranquila, tudo à sua volta pode estar em revolução que conseguiremos manter nossa serenidade.
Fazendo uma comparação com o quadro vencedor, poderíamos dizer que o ninho do pássaro que repousava serenamente com seus filhotes, representa a nossa consciência.
A consciência é um refúgio seguro, quando nada tem que nos reprove. E também pode acontecer o contrário: tudo à volta pode estar tranquilo e nossa consciência arder em chamas.
A consciência, portanto, é um tribunal implacável, do qual não conseguiremos fugir, porque está em nós. É ela que nos dará possibilidades de permanecer em harmonia íntima, mesmo que tudo à volta ameace desmoronar ou acuse sinais de perigo solicitando correção.
Sendo assim, concluiremos que a paz não será implantada por decretos nem por ordens exteriores, mas será conquista individual de cada criatura, portas adentro da sua intimidade.
Ficaram, dentre muitos, três finalistas igualmente empatados.
O primeiro retratava uma imensa pastagem com lindas flores e borboletas que bailavam no ar acariciadas por uma brisa suave. O segundo mostrava pássaros a voar sob nuvens brancas como a neve em meio ao azul anil do céu. O terceiro mostrava um grande rochedo sendo açoitado pela violência das ondas do mar em meio a uma tempestade estrondosa e cheia de relâmpagos.
Para surpresa e espanto dos finalistas, o escolhido foi o terceiro quadro, o que retratava a violência das ondas contra o rochedo.
Indignados, os dois pintores que não foram escolhidos questionaram o juiz que deu o voto de desempate:
- "Como este quadro tão violento pode representar a paz, Sr. Juiz?"
E o juiz, com uma serenidade muito grande no olhar, disse:
- "Vocês repararam que, em meio à violência das ondas e da tempestade, há, numa das fendas do rochedo, um passarinho com seus filhotes dormindo tranquilamente?"
E os pintores, sem entender, responderam:
- "Sim, mas... "
E antes que eles concluíssem a frase, o juiz ponderou:
- "Caros amigos, a verdadeira paz é aquela que, mesmo nos momentos mais difíceis, nos permite repousar tranquilos".
Talvez muitas pessoas não consigam entender como pode reinar a paz em meio à tempestade, mas não é tão difícil de entender.
Considerando que a paz é um estado de espírito, podemos concluir que, se a consciência estiver tranquila, tudo à sua volta pode estar em revolução que conseguiremos manter nossa serenidade.
Fazendo uma comparação com o quadro vencedor, poderíamos dizer que o ninho do pássaro que repousava serenamente com seus filhotes, representa a nossa consciência.
A consciência é um refúgio seguro, quando nada tem que nos reprove. E também pode acontecer o contrário: tudo à volta pode estar tranquilo e nossa consciência arder em chamas.
A consciência, portanto, é um tribunal implacável, do qual não conseguiremos fugir, porque está em nós. É ela que nos dará possibilidades de permanecer em harmonia íntima, mesmo que tudo à volta ameace desmoronar ou acuse sinais de perigo solicitando correção.
Sendo assim, concluiremos que a paz não será implantada por decretos nem por ordens exteriores, mas será conquista individual de cada criatura, portas adentro da sua intimidade.
Autoria desconhecida.
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- Claudia Mei
- É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo. Clarice Lispector
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2 comentários:
Texto magnífico!!! obrigada!
Maravilhoso!!!!!Uma visão que nos falta olhar,valeu!!!
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