quarta-feira, 4 de julho de 2012

A arte da felicidade


Acredito que o objetivo da nossa vida seja à busca da felicidade. Isso está claro. Quer se acredite em religião ou não, quer se acredite nesta religião ou naquela, todos nós buscamos algo melhor na vida. Portanto, acho que a motivação da nossa vida é a felicidade.

Quando você mantém um sentimento de compaixão, bondade e amor, algo abre automaticamente sua porta interna. Com isso, você pode se comunicar mais facilmente com as outras pessoas. E esse sentimento de calor cria uma espécie de abertura. Você descobre que todos os seres humanos são exatamente iguais a você e se torna capaz de se relacionar mais facilmente com eles. Isso lhe confere um espírito de amizade. Então, há menos necessidade de esconder as coisas e, consequentemente, sentimentos de medo, dúvida e insegurança se dispersam automaticamente.

Na nossa vida diária, certamente aparecem problemas. Os maiores problemas em nossas vidas são aqueles que temos de enfrentar inevitavelmente, como a velhice, a doença e a morte. Tentar evitar nossos problemas ou, simplesmente, não pensar neles pode nos dar um alívio temporário, mas acho que há um modo melhor de lidar com eles.

Se você enfrentar seu sofrimento diretamente terá mais condições de avaliar a profundidade e a natureza do problema. Numa batalha, enquanto você ignorar as condições e a capacidade de combate do inimigo, estará completamente despreparado e paralisado pelo medo. No entanto, se você conhecer a capacidade de luta de seus adversários, os tipos de armas que eles têm, e assim por diante, terá muito mais condições de entrar na guerra. Do mesmo modo, se você enfrentar seus problemas em vez de os evitar, terá mais condições de lidar com eles.

Para cultivar a sabedoria, é preciso força interior. Sem crescimento interno é difícil conquistar a autoconfiança e a coragem necessária. Sem elas, nossa vida se complica. O impossível torna-se possível com a força de vontade.


Dalai Lama.

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Claudia Mei
É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo. Clarice Lispector
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