sexta-feira, 29 de junho de 2012

Eu sou aquela mulher


Eu sou aquela mulher a quem o tempo muito ensinou. Ensinou a amar a vida, não desistir  da luta.

Recomeçar na derrota. Renunciar a palavras e pensamentos negativos. Acreditar nos  valores humanos.

Ser otimista.

Creio numa força imanente que vai ligando a família humana numa corrente luminosa de  fraternidade universal.

Creio na solidariedade humana. Creio na superação dos erros e angústias do presente.

Acredito nos moços. Exalto sua confiança, generosidade e idealismo.

Creio nos milagres da ciência e na descoberta de uma profilaxia futura dos erros e  violências do presente.

Aprendi que mais vale lutar do que recolher dinheiro fácil.

Antes acreditar do que duvidar.


Cora Coralina.

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quinta-feira, 28 de junho de 2012

Cada tempo tem seu tempo


Não tenho o poder de tirar a sua dor, e acredito que ninguém o tenha. Nem mesmo Deus, pode interferir no nosso arbítrio ...

Se é tempo de chorar, chore; se é tempo de gemer, gema; se é tempo de recordar, recorde; se é tempo de saudade profunda, sinta-a.

Mas não se demore além do tempo necessário. Tempo que o próprio tempo vem dizer-lhe. Este sim, poderoso consolador, vem abrandar, jamais apagar a marca da dor, usando a alquimia das horas, a magia simples do amor.

Por isso não te peço que esqueça o ente querido, ou o amigo inesquecível que morreu. Não te peço que arrume outro amor hoje, para esquecer este que tanto marcou e partiu.

Nem sou louco para te pedir que perdoe imediatamente quem tanto mal te fez. Nem eu, nem Deus, que tudo espera.

Senhor do tempo, Senhor do Amor, envia refrigérios para a alma aflita, na forma de uma música bonita, uma mensagem bem escrita, uma poesia, ainda que sem rima, que toca no coração, pega a sua mão e diz:

- "Vem, é tempo de renascer."

Se a lágrima que ainda rola no seu rosto, queima a face, é tempo de refletir.

Talvez seja a hora de recomeçar o caminho, seguir pela estrada que ainda reclama passos, ir adiante, além da dor e do grito, rumo ao seu futuro, rumo ao infinito.

Deus te ama profundamente...

Paulo Roberto Gaefke.

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quarta-feira, 27 de junho de 2012

O bem maior


Não existe maior bem do que fazer a felicidade de alguém. Nem nada menos caro, nem mais fácil,  pois que a felicidade é algo que se pode oferecer em gestos, e atenções.

Se olharmos à nossa volta, perceberemos que a carência humana está no fato das pessoas terem perdido os valores imateriais a favor dos materiais. Compra-se quase tudo em nossos dias, mas o bem ninguém compra. Compra-se até companhia, mas não a sinceridade. Compra-se conforto, mas não a paz de espírito, não a tranquilidade, menos ainda a felicidade. Esta a gente oferece.

Há uma grande diferença entre o dar e o oferecer. Quando damos, estendemos a mão, mas quando oferecemos, é nosso coração que entregamos junto, é um pedacinho de nós que vai caminhando na direção do outro e o bem que ele provoca retorna ao nosso interior.

Tornamos pessoas felizes quando damos de nós mesmos. E damos de nós quando oferecemos o que quer que seja de coração escancarado.

O grande mal do mundo consiste no fato das pessoas guardarem coisas para si. Guardam bens, guardam sentimentos, guardam declarações, guardam ressentimentos, falam ou calam na hora errada.

Vivem de aparências com as gavetas da alma repletas de coisas inúteis. E quando morrem, tornam-se pó, como todo mundo, sem ter aproveitado o tempo para compartilhar, com honestidade, o bem que a vida lhes ofereceu.

A maior herança que podemos deixar à humanidade é o amor que oferecemos de várias formas, são as pequenas felicidades do dia-a-dia que vamos distribuindo aqui e acolá, a compreensão que acalma as almas inquietas e a ternura que abranda os desenganos da vida.

E o que representa a felicidade hoje pode não representar amanhã. Por isso ela é tão múltipla, tão incompreendida e tão necessária. Por isso é tão importante distribuir sorrisos, plantar flores, fazer visitas, dar bom dia e boa noite, não se esquecer dos abraços e dos "te amo" imprescindíveis ao coração.

Leticia Thompson.

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terça-feira, 26 de junho de 2012

Espelho


Quando o outro não faz é preguiçoso. Quando você não faz ... está muito ocupado.

Quando o outro fala é intrigante. Quando você fala... é critica construtiva.

Quando o outro se decide a favor de um ponto, é "cabeça dura". Quando você o faz... está sendo firme.

Quando o outro não cumprimenta, é mascarado. Quando você passa sem cumprimentar... é apenas distração.

Quando o outro fala sobre si mesmo, é egoísta. Quando você fala... é porque precisa desabafar.

Quando o outro se esforça para ser agradável, tem uma segunda intenção. Quando você age assim... é gentil.

Quando o outro encara os dois lados do problema, está sendo fraco. Quando você o faz... está sendo compreensivo.

Quando o outro faz alguma coisa sem ordem, está se excedendo. Quando você faz... é iniciativa.

Quando o outro progride, teve oportunidade. Quando você progride... é fruto de muito trabalho.

Quando o outro luta por seus direitos, é teimoso. Quando você o faz... é prova de caráter.

Quando faz um texto como estes e dá aos amigos, é porque gosta dos amigos. Quando o outro faz... é um desocupado.

Afinal ... quem está com a razão? O que nos incomoda no outro é o espelho ... pense nisso!

Desconheço a autoria.

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segunda-feira, 25 de junho de 2012

Isso se chama amor!


Você surgiu como suave melodia trazida pela brisa; dilatou-se no silêncio de minha alma e fez-se moldura em meu viver.
Isso se chama ventura...

Há algo em você que transparece num olhar, como estrela no céu atapetado de astros e exterioriza-se num sorriso como canção tocada na harpa dos ventos.
Isso se chama ternura...

Sem olhar, você me percebe; sem falar, você me diz; sem me tocar, você me abraça.
Isso se chama sensibilidade...

Quando me perco em labirintos escuros, você me mostra o caminho de volta...
Quando exponho meus tantos defeitos, você faz de conta que não nota...
Se enlouqueço, você me devolve a razão...
Isso se chama compaixão...

Nos dias em que as horas passam lentas, sem graça e sem luz, nos seus braços eu encontro alento.
Quando os dias alegres de verão partem e em seu lugar chega o outono cobrindo o chão com folhas secas, e o verde exuberante cede lugar ao cinza, nos seus braços encontro harmonia.
Isso se chama aconchego...

Quando você está longe, no espelho da saudade eu vejo refletida a certeza do reencontro.
Nas noites sem estrelas, quando a escuridão envolve tudo em seu manto negro, você me aponta a carruagem da madrugada, que vem despertar o dia com suas carícias de luz...
Isso se chama esperança...

Quando as marés dos problemas parecem tragar em suas ondas as minhas forças, em seus braços encontro reconforto.
Se as amarguras pairam sobre meus dias, trazendo desgosto e dor, sua presença me traz tranquilidade...

Você é um raio de sol, nos dias escuros...

É ave graciosa que enfeita a amplidão azul...

Você é alma e é coração...

É poema e é canção...

É ternura e dedicação...

Nada impõe, tudo compreende, tudo perdoa...

Sua companhia é doce melodia, é convite a viver...

E tudo isso se chama amor!

Surge depois que as nuvens ilusórias da paixão se desvanecem. Que a alma se mostra nua, sem enfeites, sem fantasias, sem máscaras...

Enfim, o amor é esse sentimento que brota todos os dias, como a flor que explode de um botão, ao mais sutil beijo do sol...

Isso, sim, se chama amor...

Desconheço a autoria.

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sexta-feira, 22 de junho de 2012

Assim vejo a vida


A vida tem duas faces: positiva e negativa.

O passado foi duro, mas deixou o seu legado. Saber viver é a grande sabedoria.

Que eu possa dignificar minha condição de mulher, aceitar suas limitações e me fazer pedra de segurança dos valores que vão desmoronando.
 
Nasci em tempos rudes, aceitei contradições lutas e pedras como lições de vida e delas me sirvo.

Aprendi a viver.

Cora Coralina.

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quinta-feira, 21 de junho de 2012

Viver como as flores


Era uma tarde quente de verão e o vendaval agitava a folhagem com violência, anunciando a tempestade que se aproximava rapidamente.

Pelas janelas abertas, um suave perfume enchia a casa...

Lá fora, um espetáculo digno de nota acontecia!

Açoitados pelo vento, os pés de manjericão, alfavaca e lavanda dobravam-se e liberavam um delicioso perfume.

Era impressionante notar a maneira como as flores e folhagens respondiam aos golpes violentos do vento...

Os primeiros pingos de chuva enfeitavam as rosas abertas como se fossem diamantes líquidos.

Mas o temporal anunciado logo chegou e as gotas da chuva, agora misturadas com o vento forte, pareciam um bombardeio cruel macerando as suaves pétalas, que respondiam à agressão liberando um perfume inconfundível.

Era incrível aquela lição viva de generosidade e resignação!

Ante a violência do temporal, instintivamente as plantas se dobravam para não quebrar.

As plantas não pensam, não são seres racionais, mas cumprem, silenciosas e submissas, a tarefa que o Criador lhes confia, apesar das tempestades da vida.

Assim também agem algumas pessoas. São como as flores que, mesmo maceradas pela enfermidade cruel, pelas agressões da vida, respondem com o perfume do otimismo e da alegria.

Seres racionais que são, sabem que todas as lições que lhes chegam são oportunidades de crescimento e autossuperação.

Isso acontece com uma jovem senhora, agredida por um câncer cruel que tenta lhe roubar o corpo, minando-o aos poucos e insistentemente.

Quando soube que teria que fazer quimioterapia novamente, não se desesperou.

- "Eu venci essa doença uma vez e vou vencê-la de novo".

Falava com fé e disposição.

A família, preocupada com seu estado de saúde, insistia para que ela ficasse em casa, repousando, mas ela prefere trabalhar.

Trabalha como vendedora e sempre supera as metas estabelecidas.

Quando faz o tratamento quimioterápico, ela passa muito mal. Mas a dor não a impede de estar o dia todo com um sorriso nos lábios, distribuindo otimismo junto aos seus colegas.

Sempre gentil, ela dribla a doença, trabalha, confia, sofre, espera.

Uma pessoa assim é como uma flor que, mesmo açoitada pelos ventos fortes e pela violência da chuva, exala perfume e não deixa de florescer a cada primavera.

Parece que Deus permite que pessoas assim nasçam na Terra para exemplificar a resignação, a confiança, o otimismo.

Pessoas que não se deixam desanimar, mesmo diante dos quadros mais graves e desesperadores.

O corpo sofre as agressões da doença, não há dúvida. Mas o Espírito está intacto, lúcido, ofertando o perfume da gratidão a Deus pela bênção da vida. E vive intensamente.

Enquanto muitas pessoas saudáveis reclamam por coisas mínimas, faltam ao trabalho sem motivos justos, aquela mulher-flor abre suas pétalas de esperança dignificando a oportunidade de crescer que o Criador lhe concede.

Sem dúvida, um exemplo incomum!

Em vez de se deixar derrotar pela enfermidade, ela luta com vigor e coragem, e, acima de tudo, com confiança plena em Deus.

Quando, em algum momento, sua coragem ameaça vacilar, pensa nas pessoas que sofrem mais que ela e firma o passo outra vez, seguindo em frente.

Imitando as flores que, mesmo tendo suas pétalas rasgadas pelo granizo, não deixam de exalar perfume, também essa moça valente não permite que a doença lhe roube a paz de Espírito e a imensa vontade de viver.

Pense nisso, e busque viver com otimismo, por mais que a situação esteja difícil.

Lembre-se sempre de como vivem as flores...

Desconheço o autor.

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quarta-feira, 20 de junho de 2012

Cuide do seu pensamento


Tenha cuidado com seus pensamentos: eles podem se tornar palavras. O começo é a metade de toda ação.

Cuidado com suas palavras; podem se tornar atos.

Cuidado com seus hábitos; eles formarão o seu caráter.

Cuida de seu caráter, pois dele depende seu destino, sua vida.

A vida é um jardim. Nela, tudo o que semear irá colher. Assim escolha boas sementes e lembre de regá-las, e com certeza terá as flores mais belas.

Cada ato, palavra, sorriso ou olhar, é uma semente.

Faça com que suas sementes caiam em covas abertas nos corações dos homens e cuide para que germinem.

Cuide para que seja como o trigo, que alimenta as pessoas, e não produzem espinhos e ervas daninhas que tornam as almas estéreis.

Muitas vezes, semearás na dor, mas esta semeadura trará frutos de alegria.

Algumas vezes semearás chorando, mas, quem sabe se sua semente não necessita ser regada por suas lágrimas para que germinem?

No tome as tormentas como castigos. Pense que os ventos fortes faz com que as raízes se tornem mais profundas, para que a roseira suporte melhor ao que virá. E quando suas folhas caírem não se lamente, serão seu próprio adubo para que viceje e tenha flores novas.

Cada ato, cada palavra, cada sorriso, cada olhar é uma semente. Procure sempre "uma semente de amor".

Somos o fruto do que pensamos e sentimos. Assim, muito do que ocorre em nossa vida cotidiana tem influência direta de nossa própria força interior.

O antídoto contra a má sorte está em cada pessoa, em sua forma de ser e de viver, na maneira como canaliza as energias que estão dentro de si mesmo e, sobretudo, na forma como transmite essas energias para as pessoas que estão à sua volta.

Se afirmamos permanentemente, e com absoluta fé, coisas positivas, isto será o que teremos para a nossa saúde, trabalho, família, amigos, e tudo quanto com bons propósitos queiramos que Deus nos conceda.

O poder da fé que depositamos em tudo quanto pedimos será determinante na hora de receber Suas graças e bençãos.

Viva hoje, esqueça o que passou...

Desconheço a autoria.

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terça-feira, 19 de junho de 2012

Reflexões para a vida


Não destrua seus valores comparando-se com outras pessoas. É por sermos diferentes uns dos outros que cada um de nós é especial.
 
Não estabeleça seus objetivos por aquilo que os outros consideram importante. Só você sabe o que é melhor para você.

Não considere como garantidas as coisas que estão mais perto de seu coração. Dê atenção a elas como à sua vida, pois sem elas a vida não tem sentido.

Não deixe sua vida escorregar pelos dedos, vivendo no passado ou só voltado para o futuro. Não desista enquanto você tiver algo para dar. Uma coisa só termina realmente no momento em que você deixa de tentar.

Não tenha medo de admitir que você é "menos que perfeito". É esse tênue fio que nos liga uns aos outros.

Não tenha medo de correr riscos. É aproveitando as oportunidades que nós aprendemos a ser valentes.

Não exclua o amor de sua vida dizendo que ele é impossível de encontrar. A maneira mais rápida de perder o amor é agarrar-se demais a ele, e a melhor maneira de conservar o amor é dar-lhe asas.

Não despreze seus sonhos. Viver sem sonhos é viver sem esperança. Viver sem esperança é viver sem objetivo.

Não corra pela vida muito depressa. A pressa pode fazê-lo esquecer não só onde você esteve, mas também para onde você vai.

A vida não é uma competição, mas uma jornada, e cada passo do caminho deve ser saboreado.

Desconheço o autor.

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segunda-feira, 18 de junho de 2012

Corações distantes


Um dia, um pensador indiano fez a seguinte pergunta a seus discípulos:

“Por que as pessoas gritam quando estão aborrecidas?”

“Gritamos porque perdemos a calma” disse um deles.

“Mas, por que gritar quando a outra pessoa está ao seu lado?” Questionou novamente o pensador.

“Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouça”, retrucou outro discípulo.

E o mestre volta a perguntar: 

“Então não é possível falar-lhe em voz baixa?”

Várias outras respostas surgiram, mas nenhuma convenceu o pensador.
 
Então ele esclareceu:

“Vocês sabem porque se grita com uma pessoa quando se está aborrecido? O fato é que, quando duas pessoas estão aborrecidas, seus corações se afastam muito. Para cobrir esta distância precisam gritar para poderem escutar-se mutuamente. Quanto mais aborrecidas estiverem, mais forte terão que gritar para ouvir um ao outro, através da grande distância. 


Por outro lado, o que sucede quando duas pessoas estão enamoradas? Elas não gritam. Falam suavemente. E por quê? Porque seus corações estão muito perto. A distância entre elas é pequena. Às vezes estão tão próximos seus corações que nem falam, somente sussurram. E quando o amor é mais intenso não necessitam sequer sussurrar, apenas se olham e basta. Seus corações se entendem. É isso o que acontece quando duas pessoas que se amam estão próximas.”

Por fim, o pensador conclui, dizendo:

"Quando vocês discutirem, não deixem que seus corações se afastem, não digam palavras que os distanciem mais, pois chegará um dia em que a distância será tanta que não mais encontrarão o caminho de volta".

Desconheço a autoria.

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sábado, 16 de junho de 2012

I Won't Give Up



When I look into your eyes
It's like watching the night sky
Or a beautiful sunrise
Theres so much they hold
And just like them old stars
I see that you've come so far
To be right where you are
How old is your soul?


I won't give up on us
Even if the skies get rough
I'm giving you all my love
I'm still looking up


And when you're needing your space
To do some navigating
I'll be here patiently waiting
To see what you find


Cause even the stars they burn
Some even fall to the earth
We've got a lot to learn
God knows we're worth it
No I won't give up


I don't wanna be someone who walks away so easily
I'm here to stay and make the difference that I can make
Our differences they do a lot to teach us how to use
The tools and gifts we got yeah, we got a lot at stake
And in the end, you're still my friend at least we did intend
For us to work we didn't break, we didn't burn
We had to learn how to bend without the world caving in
I had to learn what I've got, and what I'm not
And who I am



I won't give up on us
Even if the skies get rough
I'm giving you all my love
I'm still looking up
I'm still looking up


I won't give up on us
God knows I'm tough, he knows
We got a lot to learn
God knows we're worth it


I won't give up on us
Even if the skies get rough
I'm giving you all my love
I'm still looking up

Jason Mraz.

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sexta-feira, 15 de junho de 2012

Doce maturidade


Sei que estou madura não pelos fios de cabelos brancos que insistem em se multiplicar e nem pelas oportunidades que deixei passar esperando que melhores viessem, mas porque hoje crio as oportunidades que desejo vivenciar.

Reconheço a maturidade não pelos sonhos que morreram, mas pelos sonhos que insistem em brotar de minha alma e que hoje os faço acontecer à minha medida e possibilidade.

Mas, se ainda assim, o sonho não acontecer ou não der certo, não fico remoendo, me culpando pelo fracasso ou esperando que alguém o realize por mim.

Simplesmente, não perco tempo. Aprendo com meus erros, sigo em frente, sabendo que o tempo de recomeçar já está acontecendo.

Essa é uma das vantagens que o tempo nós dá: aprendemos que o melhor tempo da nossa vida não foi o tempo que passou e nem o tempo que virá – esse tempo é tempo de ilusão, uma maneira de evitarmos a vida que flui naturalmente em nós.

Aprendemos que as perdas, na verdade, nunca foram perdas, mas sim, ganhos – oportunidades de nos livrarmos da falsa auto-imagem que construímos para nos sentirmos aceitos e amados.

Quando amadurecemos, compreendemos que não importa se nos sentimos ou não amados o suficiente e se não amamos o quanto poderíamos ter amado... o importante mesmo é como amaremos daqui pra frente!

A maturidade não se faz pelas marcas que o tempo deixa em nossa pele, mas pela sensibilidade que sentimos quando alguém nos toca e com a doçura com que tocamos alguém, com a doçura com que tocamos a vida!

Entendemos definitivamente que o amor, a alegria, a paz, são sentimentos que brotam de dentro para fora e não de fora pra dentro.

Aprendemos, ainda, um novo conceito de felicidade, mais consistente e real.

Valorizamos a simplicidade da vida, os pequenos gestos, coisas que a pressa da juventude não nos permitia apreciar.

Compreendemos, de uma vez por todas, que ser feliz não é uma questão de idade,
mas sim, uma questão de escolha, de decisão mesmo!

Cintia Jubé.

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quinta-feira, 14 de junho de 2012

Receita de beleza


Para que se encaixar em padrões? Você é um ser único, inigualável, portanto apaixone-se por suas qualidades!!!

Gostar de si mesmo, valorizar-se, aceitar-se como é, sentir a liberdade de pensar como quiser e ser sempre feliz da sua maneira, saboreando intensamente cada dia, com todas as suas variações...

Agradecer pela vida abundante e inclusive pela idade (seja ela qual for) que faz com que você fique melhor, mais aprimorado e sábio enquanto caminha pela estrada do tempo.

Mais do que qualquer creme ou ginástica, é o exercício da beleza interior que conta. Ter a sutileza de agradecer ao sol pelo raiar de um novo dia e sentir no coração que durante a alvorada, em algum lugar, os anjos se reúnem para orar pela humanidade.

Ter a consciência de que a mãe-terra nos suporta com seu solo e nos alimenta com sua fartura. Ter o orgulho de todas as experiências vividas, afinal, foram elas que trouxeram o ensinamento que precisávamos.

Na atualidade, quando se cultua tanto o aspecto físico, a perfeição do rosto, por que não reverenciar também o espírito, a perfeição da alma?

Quando nos sentimos em paz conosco, essa serenidade interior transparece no olhar, as atitudes, e nosso semblante transmite esse estado de espírito, nossa energia irradia felicidade serena.

Quando estamos apaixonados a nossa energia também se transforma, impulsionando esse amor para além de nossos próprios limites, trazendo brilho aos olhos e o sorriso solto nos lábios.

O segredo da beleza interior é esse, estar em paz consigo e amando muito, a tudo e a todos. Amar a vida, a si mesmo, os amigos, os desconhecidos, a natureza, as coisas que nos rodeiam. E, diariamente, nutrir-se de sentimentos bons, de agradecimentos pela dádiva da vida.

E, ao término de cada dia, alinhavar novos sonhos, novas esperanças para o dia seguinte.

A pessoa sem amor, apática, sem vivacidade, acaba tornando-se um lago abandonado ue se transforma dia a dia num charco de detritos, falta oxigênio (vida, inspiração) para purificar e fazer fluir a água parada.

A atitude, o movimento contínuo, esse é o cosmético principal da beleza interior. A ação solta, livre de impedimentos, centrada no seu melhor, no respeito e amor por si próprio e pelos demais irá fazer a transformação interior que, em pouco tempo, transparecerá em seu rosto, mostrando ao mundo toda a sua individualidade e beleza.

Assim, a beleza interior necessita de 4 produtos que devem ser de uso diário:

- O demaquilante do conhecimento de nós mesmos, aquilo que realmente somos, sem máscaras;

- O tônico da aceitação de nós mesmos, apreciando e valorizando as qualidades e encarando também os defeitos;

- A utilização do esfoliante da liberdade de escolha do caminho que nossa alma quer trilhar (e que desse modo sempre nos trará felicidade);

- E, por fim, o hidratante do controle da própria vida, do poder individual que nutre a pele seca e cansada (reflexo da necessidade de agradar o outro, da obrigação de aceitar pessoas e situações que nos prejudicam), devolvendo a elasticidade e o brilho de poder guardar no cofre da alma somente aqueles que nos querem bem e com os quais sentimos afinidade e prazer em compartilhar a vida!

Desconheço a autoria.

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quarta-feira, 13 de junho de 2012

Com o tempo


Tenho aprendido com o tempo que a felicidade vibra na frequência das coisas mais simples. Que o que amacia a vida, acende o riso, convida a alma pra brincar, são essas imensas coisas pequeninas bordadas com fios de luz no tecido áspero do cotidiano. Como o toque bom do sol quando pousa na pele. A solidão que é encontro. O café da manhã com pão quentinho e sonho compartilhado. A lua quando o olhar é grande. A doçura contente de um cafuné sem pressa. O trabalho que nos erotiza. Os instantes em que repousamos os olhos em olhos amados. O poema que parece que fomos nós que escrevemos. A força da areia molhada sob os pés descalços. O sono relaxado que põe tudo pra dormir. A presença da intimidade legítima. A música que nos faz subir de oitava. A delicadeza desenhada de improviso. O banho bom que reinventa o corpo. O cheiro de terra. O cheiro de chuva. O cheiro do tempero do feijão da infância. O cheiro de quem se gosta. O acorde daquela risada que acorda tudo na gente. Essas coisas. Outras coisas. Todas, simples assim.

Tenho aprendido com o tempo que a mediocridade é um pântano habitado por medos famintos, ávidos por devorar o brilho dos olhos e a singularidade da alma. Que grande parte daquilo em que juramos acreditar pode ser somente crença alheia que a gente não passou a limpo. Que pode haver algum conforto no acordo tácito da hipocrisia, mas ele não faz a vida cantar. Que se não tivermos um olhar atento e generoso para os nossos sentimentos, podemos passar uma jornada inteira sem entrar em contato com o que realmente nos importa. Que aquilo que, de fato, nos importa, pode não importar a mais ninguém e isso não tem importância alguma. Que enquanto não nos conhecermos pelo menos um pouquinho, rabiscaremos cadernos e cadernos sem escrever coisa alguma que tenha significado para nós.

Tenho aprendido com o tempo que quando julgamos falamos mais de nós do que do outro. Que a maledicência acontece quando o coração está com mau hálito. Que o respeito é virtude das almas elegantes. Que a empatia nasce do contato íntimo com as nuances da nossa própria humanidade. Que entre o que o outro diz e o que ouvimos existem pontes ou abismos, construídos ou cavados pela história que é dele e pela história que é nossa. Que o egoísmo fala quando o medo abafa a voz do amor. Que a carência se revela quando a autoestima está machucada. Que a culpa é um veneno corrosivo que geralmente as pessoas não gostam de ingerir sozinhas. Que a sala de aula é a experiência particular e intransferível de cada um.

Tenho aprendido com o tempo coisas que somente com o tempo a gente começa a aprender. Que o encontro amoroso, para ser saudável, não deve implicar subtração: deve ser soma. Que há que se ter metas claras, mas, paradoxalmente, como alguém me disse um dia, liberdade é não esperar coisa alguma. Que a espontaneidade e a admiração são os adubos naturais que fazem as relações florescerem. Que olhar para o nosso medo, conversar com ele, enchê-lo de cuidado amoroso quando ele nos incomoda mais, levá-lo para passear e pegar sol, é um caminho bacana para evitar que ele nos contraia a alma.

Tenho aprendido que se nos olharmos mais nos olhos uns dos outros do que temos feito, talvez possamos nos compreender melhor, sem precisar de muitas palavras. Que uma coisa vale para todo mundo: apesar do que os gestos às vezes possam aparentar dizer, cada pessoa, com mais ou menos embaraço, carrega consigo um profundo anseio por amor. E, possivelmente, andará em círculo, cruzará desertos, experimentará fomes, elegerá algozes, posará de vítima para várias fotos, pulará de uma ilusão a outra, brincará de esconde-esconde com a vida, até descobrir onde o tempo todo ele está. 

Ana Jácomo.

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terça-feira, 12 de junho de 2012

Definindo o indefinível


Não me venha falar de razão, não me cobre lógica, não me peça coerência. Eu sou pura emoção. Tenho razões e motivações próprias.

Sou movido pelas paixões. Essa é minha religião e minha ciência.

Não meça meus sentimentos, nem tente compará-los a nada, pois deles sei eu. Eu e meus fantasmas, eu e meus medos, eu e minha alma. 

Sua incerteza me fere, mas não me mata. Suas dúvidas me açoitam, mas não deixam cicatrizes.

Não me fale de nuvens: eu sou o sol e a lua.

Não me conte as poças: eu sou o mar, profundo, intenso, passional!

Não exija prazos e datas: eu sou eterno e atemporal.

Não imponha condições: eu sou absolutamente incondicional!

Não espere explicações: não as tenho, pois eu apenas aconteço, sem hora, local ou ordem.

Vivo em cada molécula, sou o Todo e sou Único.

Você não me vê, mas me sente. Estou tanto na sua solidão, quanto no seu sorriso.

Vive-se por mim, morre-se por mim, sobrevive-se sem mim...

Eu sou o começo, o fim e todo o meio...

Sou seu objetivo, sua razão que a razão ignora e desconhece.

Tenho milhões de definições, todas certas, todas imperfeitas, todas lógicas, apenas em motivações pessoais.

Todas corretas... todas erradas!

Sou tudo e, sem mim, tudo é nada.

Sou amanhecer, sou fênix, renasço das cinzas, sei quando tenho que morrer, sei que sempre irei renascer... sempre protagonista, nunca a história!

Mudo de cenário, mas não de roteiro.

Sou música: ecoo, reverbero, sacudo...

Sou fogo: queimo, destruo, incinero...

Sou água: afogo, inundo, invado...

Sou tempo: sem medidas, sem marcações...

Sou clima: proporciono a minha fase...

Sou vento: arrasto, balanço, carrego...

Sou furacão: destruo, devasto, arraso...

Mas também sou tijolo: construo e recomeço ...

Sou cada estação, no seu apogeu e glória.

Sou seu problema e sua solução.

Sou seu veneno e seu antídoto.

Sou sua memória e seu esquecimento.

Eu sou seu reino, seu altar e seu trono...

Sou sua prisão, seu abandono e sua liberdade...

Sua luz, sua escuridão... e seu desejo de ambas!

Velo seu sono...

Chamam-me de amor!

Desconheço a autoria.

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segunda-feira, 11 de junho de 2012

Amor e posse


Não confundas o amor com o delírio da posse, que acarreta os piores sofrimentos.

Porque, contrariamente à opinião comum, o amor não faz sofrer. O instinto de propriedade, que é o contrário do amor, esse é que faz sofrer.

Eu sei assim reconhecer aquele que ama verdadeiramente: é que ele não pode ser prejudicado.

O amor verdadeiro começa lá onde não se espera mais nada em troca.

Antoine de Saint-Exupéry.

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sábado, 9 de junho de 2012

Flores


As pessoas dão flores de presente porque nas flores está o verdadeiro sentido do amor.

Quem tentar possuir uma flor verá sua beleza murchando, mas quem apenas olhar uma flor no campo permanecerá para sempre com ela. Porque ela combina com a tarde, com o pôr-do-sol, com o cheiro da terra molhada e com as nuvens no horizonte.

Você nunca será minha e por isto terei você para sempre!



Paulo Coelho, em "Brida".

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sexta-feira, 8 de junho de 2012

Ressurgir


Às vezes temos que ser como o pássaro fênix. Quando pensarem que nos derrotaram, ressurgimos das cinzas mais fortes ainda.

Quando sabemos quem somos e o que somos, fica mais fácil saber onde procurar as nossas forças.

Não precisamos demonstrar o que somos todo o tempo, nem demonstrar a força que temos a todo instante, apenas quando se torna necessário.


Desconheço a autoria.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Querer bem


Querer bem é guardar dentro da alma,  lembrança de alguém!

É sonhar acordada, é ter suspensa a vida num olhar, que nem sabe o encanto que ele tem.

É aquela crença forte e nunca desmentida, naquele que se espera, o que talvez não vem.

É aquela dor atroz e sempre incompreendida, que a gente vai sofrendo e não conta a ninguém.

Querer bem é perdoar o que ninguém perdoa.

É melodia do céu que dentro da alma soa.

A saudade depois que tudo termina...

Desconheço a autoria.

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quarta-feira, 6 de junho de 2012

Os três amores


O Primeiro Amor.

É o inesquecível!

A descoberta, dos sentidos, das emoções, da adolescência, quando tudo é desconhecido!

É o primeiro beijo, o primeiro sonho; é cego, inconsequente, audacioso.

E na sua pureza, sem nenhum medo, vai à busca do "ser feliz até que a morte os separe".

Maravilhoso seria se essa união fosse eterna, mas... o tempo passa, e se os valores mudarem ou o destino interferir, ele torna-se imortal apenas na lembrança, mas sua ternura nunca será esquecida!

O Segundo Amor.

A busca continua, a maturidade chega e, no auge das emoções, pensando que tudo se
conhece, surge um novo amor.

É aquela paixão desenfreada, enlouquecedora, onde é quase insana a doação de corpo, alma e espírito; com o vigor e a fúria de verdadeiros amantes.

É um amor que se mascara de maduro pela experiência adquirida, é a tentativa de corrigir os erros cometidos no primeiro amor, mas a pessoa é outra.

Não há lugar para guardar a bagagem do primeiro amor, dos hábitos criados, dos
traumas que ficaram no cantinho dessa bagagem. E, apesar do grande amor, não dá para conviver com fantasmas.

E quando esse amor se vai deixa dor e saudades...

O Terceiro Amor.

Maduro, consciente, sem ansiedades, sem fantasmas.

Traumas? Ah... o tempo se encarregou deles!

Vínculos? Já não existem mais!

Presente está a liberdade para amar novamente! E amar gostoso como dois adolescentes do primeiro amor e com toda a fúria do segundo.

Com paixão, atração, desejo, tesão, vibração, sentindo mais forte os prazeres dos outros amores.

Os sentimentos que nunca foram esquecidos renascem. Os sonhos não são mais sonhos!
São validade, não importa a idade!

A busca acabou; o verdadeiro amor já é hóspede eterno de dois corações apaixonados!

Marilene Laurelli Cypriano.

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terça-feira, 5 de junho de 2012

Feliz por nada


Geralmente quando uma pessoa exclama "Estou tão feliz!" é porque engatou um novo amor, conseguiu uma promoção, ganhou uma bolsa de estudos, perdeu os quilos que precisava ou algo do tipo. Há sempre um porquê. Eu costumo torcer para que essa felicidade dure um bom tempo, mas sei que as novidades envelhecem e que não é seguro se sentir feliz apenas por atingimento de metas. Muito melhor é ser feliz por nada.

Digamos: feliz porque Maio recém começou e temos longos oito meses para fazer de 2012 um ano memorável. Feliz por estar com as dívidas pagas. Feliz porque alguém o elogiou. Feliz porque existe uma perspectiva de viagem daqui a alguns meses. Feliz porque você não magoou ninguém hoje. Feliz porque daqui a pouco será hora de dormir e não há lugar no mundo mais acolhedor do que sua cama.

Esquece. Mesmo sendo motivos prosaicos, isso ainda é ser feliz por muito.

Feliz por nada, nada mesmo?

Talvez passe pela total despreocupação com essa busca. Essa tal de felicidade inferniza. "Faça isso, faça aquilo". A troco? Quem garante que todos chegam lá pelo mesmo caminho?

Particularmente, gosto de quem tem compromisso com a alegria, que procura relativizar as chatices diárias e se concentrar no que importa pra valer, e assim alivia o seu cotidiano e não atormenta o dos outros. Mas não estando alegre é possível ser feliz também. Não estando "realizado" também. Estando triste, felicíssimo igual. Porque felicidade é calma. Consciência. É ter talento para aturar o inevitável, é tirar algum proveito do imprevisto, é ficar debochadamente assombrado consigo próprio: como é que eu me meti nessa, como é que foi acontecer comigo? Pois é, são os efeitos colaterais de se estar vivo.

Benditos os que conseguem se deixar em paz. Os que não se cobram por não terem cumprido suas resoluções, que não se culpam por terem falhado, não se torturam por terem sido contraditórios, não se punem por não terem sido perfeitos. Apenas fazem o melhor que podem.

Se é para ser mestre em alguma coisa, então que sejamos mestres em nos libertar da patrulha do pensamento. De querer se adequar à sociedade e ao mesmo tempo ser livre. Adequação e liberdade simultaneamente? É uma senhora ambição. Demanda a energia de uma usina. Para que se consumir tanto?

A vida não é um questionário de Proust. Você não precisa ter que responder ao mundo quais são suas qualidades, sua cor preferida, seu prato favorito, que bicho seria. Que mania de se autoconhecer. Chega de se autoconhecer. Você é o que é, um imperfeito bem-intencionado e que muda de opinião sem a menor culpa.

Ser feliz por nada talvez seja isso.

Martha Medeiros.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Perseverança


Jogo a minha rede no mar da vida e às vezes, quando a recolho, descubro que ela retorna vazia. Não há como não me entristecer e não há como desistir.

Deixo a lágrima correr, vinda das ondas que me renovam por dentro, em silêncio: dor que não verte, envenena.

O coração marejado, arrumo, como posso, os meus sentimentos. Passo a limpo os meus sonhos. Ajeito, da melhor forma que sei, a força que me move. Guardo a minha rede e deixo o dia dormir.

Com toda a tristeza pelas redes que voltam vazias, sou corajosa o bastante para não me acostumar com essa ideia.

Se gente não fosse feita pra ser feliz, Deus não teria caprichado tanto nos detalhes.
 
Perseverança não é somente acreditar na própria rede. Perseverança é não deixar de crer na capacidade de renovação das águas.

Hoje o dia pode não ter sido bom, mas amanhã será outro mar. E eu estarei lá na beira da praia de novo.
 

Ana Jácomo.

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sábado, 2 de junho de 2012

Dust in the wind


Dust in the wind

I close my eyes
only for a moment and the moment's gone
All my dreams pass before my eyes in curiosity

Dust in the wind
All they are is dust in the wind
Same old song

Just a drop of water in an endless sea
All we do crumbles to the ground, though we refuse to see

Dust in the wind
All we are is dust in the wind

Don't hang on, nothing lasts forever but the earth and sky
It slips away and all your money won't another minute buy

Dust in the wind
All we are is dust in the wind

Dust in the wind
Everything is dust in the wind.

Sarah Brightman - Video legendado em português.
 .

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Tempo de sol


É tempo de ver o sol, ainda que seja noite, pois sabemos "racionalmente", que o sol não sumiu, apenas se escondeu para que a lua se exiba no céu.

Então, deixar-se aquecer pela certeza de que a felicidade não sumiu, apenas deu um tempo para que a tristeza se exibisse, mostrasse para você que o melhor de tudo é ser feliz, e que se perdeu um amor, não perdeu a capacidade de amar; se perdeu um dente, a boca ainda está no lugar; se perdeu um emprego, a experiência ainda está lá; se perdeu um parente, outro ficou para cuidar; se perdeu um sonho, esta noite foi feita para sonhar.

Não se perca de você, pois este, sim, é difícil de achar.

O resto é manter a chama do amor acesa, pois somos essencialmente feitos de amor,
tudo em nós é música suave, é poesia e calor, nós é que nos escondemos, nos assustamos, esfriamos.

É tempo de acender tochas amorosas em nós mesmos, espalhar o amor como semente generosa, e confiar que, no tempo certo, colheremos cestos e cestos de flores perfumadas, perfume de muito valor, o perfume do amor.

Paulo Roberto Gaefke.

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É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo. Clarice Lispector
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