segunda-feira, 28 de junho de 2010
Convite
Não sou a areia
onde se desenha um par de asas
ou grades diante de uma janela.
Não sou apenas a pedra que rola
nas marés do mundo,
em cada praia renascendo outra.
Sou a orelha encostada na concha
da vida, sou construção e desmoronamento,
servo e senhor, e sou
mistério
A quatro mãos escrevemos este roteiro
Nem sempre estamos afinados,
nem sempre nos levamos
a sério.
Lya Luft
onde se desenha um par de asas
ou grades diante de uma janela.
Não sou apenas a pedra que rola
nas marés do mundo,
em cada praia renascendo outra.
Sou a orelha encostada na concha
da vida, sou construção e desmoronamento,
servo e senhor, e sou
mistério
A quatro mãos escrevemos este roteiro
para o palco de meu tempo:
o meu destino e eu.Nem sempre estamos afinados,
nem sempre nos levamos
a sério.
Lya Luft
domingo, 27 de junho de 2010
Mulheres invisíveis
" Dizem que a uma certa idade nós, mulheres, nos fazemos invisíveis, que nossa atuação na cena da vida diminui e que nos tornamos inexistentes para um mundo onde só cabe o impulso dos anos jovens.
Eu não sei se me tornei invisível para o mundo, pode ser, porém nunca fui tão consciente da minha existência como agora, nunca me senti tão protagonista da minha vida, e nunca desfrutei tanto cada momento da minha existência.
Descobri que não sou uma princesa de contos de fada; descobri o ser humano sensível que sou e também muito forte. Com suas misérias e suas grandezas. Descobri que posso me permitir o luxo de não ser perfeita, de estar cheia de defeitos, de ter fraquezas, de me enganar, de fazer coisas indevidas e de não responder às expectativas dos outros.
E, apesar disso... gostar de mim
Quando me olho no espelho e procuro quem fui... sorrio àquela que sou. Me alegro do caminho andado, assumo minhas contradições. Sinto que devo saudar a jovem que fui com carinho, mas deixa-la de lado porque agora me atrapalha. Seu mundo de ilusões e fantasias, já não me interessa. É bom viver sem ter tantas obrigações. Que bom não sentir um desasossego permanente causado por correr atrás de tantos sonhos.
A vida é tão curta e a tarefa de vive-la é tão difícil que quando começamos a aprende-la, já é hora de partir "
Autor desconhecido.
Assinar:
Postagens (Atom)
Sobre mim

- Claudia Mei
- É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo. Clarice Lispector
Marcadores
- divagações (1)
- apresentação (1)
- crônicas (5)
- divagações (91)
- diversão (3)
- fábulas (3)
- letras mágicas (8)
- meditação (38)
- metáforas (5)
- músicas e poesias (115)
- palavras mágicas (97)
- pensamentos e reflexões (370)
Seguidores
Sitemeter
Visualizações de páginas
344886
Tecnologia do Blogger.