domingo, 28 de agosto de 2011

Calças molhadas



 
Venha comigo a uma sala de aula do terceiro ano. Há um menino de nove anos sentado à sua carteira e, de repente, há uma poça entre seus pés, e a parte dianteira de suas calças está molhada.

Pensa que seu coração vai parar porque não pode imaginar como isso aconteceu. Nunca havia acontecido antes, e sabe que quando os meninos descobrirem nunca o deixarão em paz. Quando as meninas descobrirem nunca mais falarão com ele enquanto viver.

O menino acredita que seu coração vai parar, abaixa a cabeça e reza esta oração: “Querido Deus, isto é uma emergência! Eu necessito de ajuda agora! Mais cinco minutos e serei um menino morto”.

Levanta os olhos de sua oração e vê a professora chegando com um olhar que diz que foi descoberto.

Enquanto a professora está andando até ele, uma colega chamada Susie está carregando um aquário cheio de água. Susie tropeça na  frente da professora e despeja inexplicavelmente a água no colo do menino.

O menino finge estar irritado, mas ao mesmo tempo interiormente diz “Obrigado, Senhor! Obrigado, Senhor!”

De repente, em vez de ser objeto de ridículo, o menino é objeto de  compaixão. A professora desce apressadamente com ele e dá-lhe shorts de ginástica para vestir enquanto suas calças secam. Todas as outras crianças estão sobre suas mãos e joelhos limpando ao redor de sua carteira. A compaixão é maravilhosa.

Mas, como tudo na vida, o ridículo que deveria ter sido dele foi transferido à outra pessoa – Susie. Ela tenta ajudar, mas dizem-lhe para sair. “Você já fez demais, sua  grosseira!”

Finalmente, no fim do dia, enquanto estão esperando o ônibus, o menino caminha até Susie e lhe sussurra, “você fez aquilo de propósito, não foi?”  

E Susie lhe sussurra, “eu também molhei minha calça uma vez”.

Que possamos sempre ver as oportunidades que estão em torno de nós para fazermos o bem.

Desconheço autoria.

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1 comentários:

tigre_952 disse...

OBRIGADO POR COMPARTILHAR ESTE DIVINO TEXTO COMIGO E DE GRANDE REFLEXÃO TAMBÉM, DEUS REALMENTE EXISTE SE CLAMARMOS ELE DE VERDADE COM AMOR NO CORAÇÃO... VALEU MESMO...

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Claudia Mei
É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo. Clarice Lispector
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