sexta-feira, 3 de junho de 2011

Se há tanta paz...



 
Se há tanta paz no azul que o céu abriga, E há tanto azul que tanto bem nos faz, se há tanto azul e há tanto céu, me diga, por que é que o homem não encontra a paz?

Se há tanta paz no verde-mar da onda Que faz-se verde e em branco se desfaz, se há tanta onda pelo mar, responda, por que é que o homem não encontra a paz?

Se há tanta paz no olor das multicores, flores: orquídeas, rosas, manacás, se há tanta paz em cada flor e há tantas flores, por que é que o homem não encontra a paz?

Se há tanta paz nos cânticos suaves que entoam na alvorada os sabiás, se há paz num canto de ave e há tantas aves, por que é que o homem não encontra a paz?

Se há tanta paz na brisa que desliza sobre as folhagens, tímida e fugaz; se há tanta paz na brisa e há tanta brisa, por que é que o homem não encontra a paz?

Se há tanta paz nas expressões tão mansas que ao vir ao mundo uma criança traz, e cada dia existem mais crianças, por que é que o homem não encontra a paz?

Se há tanta paz nos corações com fé que atrai o bem e afasta as coisas más, então oremos juntos, todos de pé, para que o homem encontre um dia a paz!

Luna Fernandes


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Claudia Mei
É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo. Clarice Lispector
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