segunda-feira, 13 de junho de 2011

A bagagem

 
 
Quando sua vida começa você tem apenas uma mala pequenina de mão.

À medida em que os anos vão passando, a bagagem vai aumentando porque existem muitas coisas que você recolhe pelo caminho, porque pensa que são importantes .

Em um determinado ponto do caminho começa a ficar insuportável carregar tantas coisas, pesa demais, então você pode escolher ficar sentado à beira do caminho, esperando que alguém o ajude, o que é difícil, pois todos que passarem por ali já terão sua própria bagagem.

Você pode ficar a vida inteira esperando, até que seus dias acabem ou você pode aliviar o peso, esvaziar a mala.

Mas, o que tirar ?

Você começa tirando tudo para fora.

Amor, amizade tem bastante e - curioso! - não pesa nada.

Tem algo pesado, você faz força para tirar e ve que era a raiva - como ela pesa!

Aí você começa a tirar, tirar e aparecem a incompreensão, o medo, o pessimismo.

Nesse momento, o desânimo quase te puxa pra dentro da mala. Mas você puxa-o para fora com toda a força, e no fundo da mala aparece um sorriso, que estava sufocado no fundo da sua bagagem.

Pula para fora outro sorriso e mais outro, e sai a felicidade! Você coloca as mãos dentro da mala de novo e tira pra fora a tristeza.

Agora, você vai ter que procurar a paciência dentro da mala, pois vai precisar bastante.

Procure, entã,o o resto: a força, a esperança, a coragem, o entusiasmo, o equilíbrio, a responsabilidade, a tolerância e o bom e velho humor.

Tire a preocupação também. Deixe de lado, depois você pensa o que fazer com ela.

Bem ... sua bagagem está pronta para ser arrumada de novo. Mas, pense bem o que vai colocar lá dentro de novo, heim !

Agora é contigo.

E não esqueça de fazer isso mais vezes, pois o caminho é muito, muito longo...

Desconheço a autoria.
 
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Claudia Mei
É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo. Clarice Lispector
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