quarta-feira, 29 de setembro de 2010

É assim que te amo

Eu sei que atrás desse universo de aparências das diferenças todas, a esperança é preservada nas xícaras sujas de ontem no café de cada manhã que é servido, mas existe uma palavra que eu não suporto ouvir e dela não me conformo.

Eu acredito em tudo, mas quero você agora.
Eu te amo pelas tuas faltas.
Pelo teu corpo marcado, pelas tuas cicatrizes.
Pelas suas loucuras todas em minha vida.
Eu amo as tuas mãos, mesmo que por causa delas eu não saiba o que fazer das minhas.

Amo teu jogo triste e tuas roupas sujas que aqui em casa eu lavo.
Eu amo tua alegria, mesmo fora de si.
Eu te amo pela tua essência, até pelo que você podia ter sido se a maré das circunstâncias não tivesse te banhado nas águas do equívoco.

Te amo nas horas infernais e na vida sem tempo, quando sozinha corto mais uma toalha de fim de semana.
Te amo pelas crianças e pelas futuras rugas.
Te amo pelas tuas ilusões perdidas e teus sonhos inúteis.
Amo teu sistema de vida e morte.

Te amo pelas tuas entradas, saídas e bandeiras.
Te amo desde os teus pés e o que te escapa.
Te amo de alma para alma.

E mais que as palavras, ainda que seja através delas que eu me defenda quando digo que te amo mais do que o silêncio dos momentos difíceis.
Quando o próprio amor vacila.

Autor desconhecido

1 comentários:

friendsarefor disse...

lindooooo

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Claudia Mei
É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo. Clarice Lispector
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