quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Julgar...


Fere...
Destrói...
Afasta...

É preciso cuidado antes de proferir qualquer palavra, no sentido de julgar nossos semelhantes. Muitas vezes, a sentença com que condenamos, será a mesma com que seremos condenados!

É fácil condenarmos...

É fácil colocarmos alguém em posição inferior, rotular, criticar...

Lembremos sempre que cada um de nós carrega uma bagagem, uma historia de vida. Cada um de nós tem a sua própria identidade, tem seu próprio modo de agir, de pensar, livre arbítrio para ser e acontecer. Somos únicos e diferenciados.

Ao julgar o nosso próximo estamos nos subjugando, pelo simples ato de julgar.

Julgar é fácil... 

Difícil é retirarmos a sentença dada dos ombros daqueles que julgamos, porque somos pequenos demais para pedirmos perdão, pelo nosso direito não constituído.

Difícil é reconhecermos que somos todos irmãos de caminhada, que moramos na mesma rua, pisamos no mesmo solo e que somos filhos do mesmo Pai.

Fácil é rotular pessoas ... difícil é nos policiarmos na hora de sentenciar.

Muitos de nós perdemos sólidas amizades, amores, companheirismo, pela dura sentença de um julgamento.

Tomemos cuidado com palavras que proferimos, transferindo para a alma alheia mágoas que podem se tornar em profundas cicatrizes.

Deixemos os julgamentos apenas àqueles que na Terra abraçaram o julgar como profissão, como causa.

E deixemos a Deus a sentença que cabe a cada um de nós!

Cora Maria.

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Claudia Mei
É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo. Clarice Lispector
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